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#35 – Negacionista ou irresponsável
Já virou chavão acusar o outro de negacionista. Mas se pararmos para refletir bem, todos de uma forma ou outra já viramos negacionista nesta pandemia política / itelectual. Mas o que isso significa? Quem é um negacionista? E será que de fato a maioria não são apenas irresponsáveis?
Vamos entender um pouco mais sobre isso?
Sou Fernando Pitt e este é o Podcast classe.TECH, onde Educação e Tecnologia são as temáticas norteadoras dos nossos programas.
Uma das definições para negacionista é: pessoa que escolhe negar a realidade como forma de escapar de alguma verdade que não concorda, que seja desconfortável, ou que vai lhe exigir algum esforço extra. Ou seja, se recusa a aceitar uma verdade.
E olha, os negacionistas estão presentes em todos os lugares desde sempre. Querem ver alguns exemplos:
- Pessoas que continuam idolatrando políticos condenados com bases em provas documentais. Mas não aceitam que estes políticos tenham sido responsáveis pelos roubos comprovados.
- Eleitores que continuam fieis aos exemplos de seu mito. Mesmo sabendo que eles são prejudiciais à saúde pública.
- Pais que se negam a vacinar seus filhos e assim ameaçam toda humanidade. Pois acreditam em mentiras recebidas pelo WhatsApp.
Aqui poderíamos relacionar mais umas centenas de exemplos ainda.
Mas, trazendo para o momento atual, passou-se a rotular como negacionista as pessoas que de alguma forma ou outra, ou não acreditam ou questionam algumas “verdades” postas pela grande mídia e por alguns governantes. Estamos falando neste ambiente de pandemia.
Querem ver um exemplo?
Questionar a forma que os fechamentos das cidades são feitos, é ser negacionista.
Querer receber tratamento inicial logo nos primeiros sintomas, é ser negacionista.
Buscar formas de manter a economia ativa mesmo em plena pandemia, é ser negacionista.
Questionar a verdadeira intenção de prefeitos, governadores, presidente, senadores, deputados e judiciário, é ser negacionista.
Então, o que dizer das pessoas que acreditam se curar da tal “gripezinha” só tomando paracetamol e chá de sabugueiro? Esses são os verdadeiros o que mesmo? Hummm, deixe me ver..bom. nem mesmo achei uma definição para eles.
É fato que neste momento ímpar da humanidade em que estamos vivendo muitas pessoas estão se baseando em dados científicos, mas por vezes essa tal ciência está sendo escrita com S e/ou Y mesmo. Tudo pela ciência. Mas qual ciência mesmo?
Bem, se continuar nesta pegada, você já deve ter percebido que iremos inevitavelmente para uma seara política. O que não é minha intensão pelo menos neste episódio. Pois sabemos que são bilhões de reais e dólares envolvidos e como disse, os verdadeiros motivadores dos nossos governantes nunca foi salvar vidas, e sim, seus benefícios pessoais. Sejam eles quais forem.
Agora, vamos falar dos verdadeiros negacionistas. Ou melhor, verdadeiros irresponsáveis. Pessoas que por acreditarem em um ou outro, ou não se permitirem ver além do horizonte, estão prejudicando mais do que ajudando.
Parafraseando uma famosa emissora de TV que utilizada a expressão “É FATO” para forçar uma verdade conveniente:
Vamos lá:
É fato que a doença existe.
É fato que sua transmissão é muito violenta.
É fato, que ela mata sim.
É fato que médicos e cientistas não conhecem todos seus mecanismos de transmissão, e muito menos como ela escolhe suas vítimas aparentemente saudáveis e poupa pessoas mais doentes.
É fato que as vacinas que estão sendo distribuídas hoje são tentativas necessárias para tentar contar a pandemia.
Mas também é fato, que ainda não existe um tratamento seja para prevenir, ou tratar eficazmente. Pelo menos não divulgado. Então, impedir e negar às pessoas a tentativa de tratamentos alternativos e iniciais, também é fato que isso é ser negacionista. Irresponsável.
Mas além disso, também é fato que os verdadeiros negacionistas estão entre nós. E estes são muito mais perigosos do que os políticos e pseudocientistas que tentam manipular as massas.
Pois, se há algo que de fato podemos fazer, é nos cuidarmos da melhor forma possível.
Seja nas nossas casas, escolas, trabalho ou seja lá onde for. E também é fato, que muita gente por não ter um pingo de respeito se quer pela vida alheia, não o faz.
Querem ver um exemplo, verdadeiro de negacionista?
Aquela pessoa que sabe que a doença existe, mas se acha imune a ela pois toma chá de alho e come feijão. Esta pessoa, por não acreditar, não toma seus devidos cuidados e continua agindo como se nada fosse lhe acontecer.
Seus hábitos de higiene não são reforçados. Continua saindo normalmente e de preferência para lugares aglomerados, como bailões e festas clandestinas.
Máscara e álcool em gel? Para que? Isso é coisa de fresco. Vai na casa das pessoas e bebe do mesmo copo e compartilha a mesma cuia de chimarrão.
E pessoas como essa, que por ventura acabam se contaminando, vão acreditar que é só uma gripezinha. E olha, no último ano não vi mais ninguém com gripe, quanto muito um resfriado pela mudança de clima.
E com acreditam ser só gripe, continuam agindo normalmente. E claro, indo até a casa dos vizinhos tomar chimarrão, pois é só uma gripe né.!
Esses sim, são os verdadeiros negacionistas. Ou melhor. Totais irresponsáveis.
Então, se não podemos mais acreditar nos nossos governantes, e nossos verdadeiros cientistas ainda não conseguiram entender e explicar por completo como evolui a doença, devemos fazer nossa parte.
É aqui que entra nossa responsabilidade, pais e educadores.
Precisamos parar se assumir posições partidárias contra ou a favor de um ou outro tratamento. Em acreditar em tudo que a grande emissora brasileira informa. Devemos nos questionar e ensinar a questionar. A fazer conta. A ver a outra face da mesma verdade. Veja mais no episódio #34 – É verdade. Mas qual face da verdade?
Precisamos buscar meios de tratar as pessoas com medicamentos de verdade. Se nossos parentes acreditam em chá de sabugueiro, e olha que estou dando este exemplo pois vi exatamente isso, deixe que tomem este chá. Mas também, façam o tratamento médico recomendável.
E acima de tudo, vamos ensinar nossos filhos e alunos a se proteger. Manter o distanciamento físico necessário. Evitar aglomerações. E desconfiar dos sintomas mais comuns e não acreditar ser apenas uma “gripezinha”.
Na dúvida, é necessário se isolar e procurar um serviço médico. Fazer o exame.
Ah, mas nem todas as cidades tem estrutura adequada. Tratamento precoce é coisa de negacionista. Seja lá como você e seus familiares pensam, o importante é saber que a doença existe e mata. E temos que fazer nossa parte.
E por favor, deixe de ser um papagaio e repetir tudo que assiste na maior emissora e seus outros veículos de imprensa.
Se cuide. Cuide do próximo. Não seja o verdadeiro negaciosta.
Em sala de aula? Vejam as oportunidades em trablhar conceitos de geopolítica, estatística (a verdadeira e não a manipulada), ver como é fácil manipular usando os números. Além de estudar outras pandemias ao longo dos milênios. Como se propagam. Como é feito o contágio. Como se proteger.
Mais cedo ou mais tarde vamos sair desta crise.
Aqui no Brasil provavelmente levaremos mais tempo pois aqui além da crise sanitária também estamos vivendo uma pandemia política jurídica e intelectual. Mas uma hora, havemos de superar. Provavelmente lá depois da eleição de 2022. Mas devemos sair.
Então, vamos fazer a nossa parte. Vamos fazer a nossa parte.
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