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24 de julho de 2023Dia sim, outro também, nos deparamos com matérias falando sobre “Fake News”.
E o que é “Fake News”? Nada mais é do que conteúdos que tem o propósito de nos levar a acreditar em algo não corresponde com a verdade. No entanto, precisamos lembrar que na era da “pós verdade”, a própria verdade está passando a ser “relativa”.
Mas qual é a relação da Fake News com a Deep Fake? Simplesmente tudo! Se a Fake News tem o propósito de informar ou influenciar um grupo por meio de notícias / conteúdos falsos e/ou duvidosos, nada melhor para isso do que utilizar elementos que possam confirmar essa “verdade relativa”. Como, por exemplo, utilizando prints de conversas de WhatsApp, áudios, e por vezes até mesmo vídeos.
E é aí que entra o perigo e poder nocivo da Deep Fake.
Deep Fake: o que é
A Deep Fake é uma técnica que utiliza a tecnologia para manipular áudios e vídeos, por exemplo, normalmente utilizando a inteligência artificial. Com apenas alguns cliques, hoje é possível trocar o rosto de pessoas, sincronizar expressões faciais e labiais, adicionar voz e assim, fazer parecer que uma pessoa disse o que não disse, que esteve em algum lugar que nunca foi, que praticou algum ato que não executou. Isso sem contar com os inúmeros sites que permitem criar prints de conversar tão reais como se realmente tivessem sido escritos por alguém, e para isso nem é necessário usar inteligência artificial.
Agora imaginem o risco para a sociedade quando alguém mal-intencionado resolve unir Fake News com Deep Fake. Teremos, no final algo que “parece ser, mas não é”. E para piorar a situação, com o avanço tecnológico, torna-se cada vez mais difícil diferenciar o real do inventado.
Assim, só nos resta uma alternativa: desconfiar! E antes de acreditar em tudo que você lê, escuta ou assiste, procure outras fontes de mídias. Outros canais e influenciadores. E, a propósito, as tais agências checadoras também têm comedidos muitos erros grotescos, muitas vezes ideologicamente tendenciosos.
Estamos vivendo a era da pós-verdade.