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4 de junho de 2021Nesta terça-feira (01/06/21) foi inaugurado mais um cabo submarino de fibra óptica que liga o Brasil à Europa. Um cabo de alta capacidade de tráfego. Seu financiamento segundo a Agência Brasil, se deu pela Comissão Europeia (€25 milhões), empresa EllaLink (€150 milhões) e pelo Governo Federal, por meio do MCTI que investiu €8,9 milhões.
Com 6 mil quilômetros de extensão, sai de Fortaleza (Brasil) até Sines (Portugal). Ligando ainda a Guiana Francesa, Ilha da Madeira, Ilhas Canárias e Cabo Verde.
De Sines (Portugal), Lisboa (Portugal) e Madri (Espanha), além de outras cidades europeias, são interligados por meio de um “anel de conexão”. E posteriormente a partir de Marselha, a África e o Oriente Médio também serão interligados diretamente à America Latina. A empresa ainda estima que mais de 150 redes e provedores de conteúdos também farão parte desta conexão.
Analogamente pelo lado Brasileiro, Fortaleza, São Paulo e Rio de Janeiro estão conectados diretamente com a Europa. Além de uma conexão com a Guiana Francesa.
Mas qual a importância deste novo cabo submarino para o Brasil e para a Europa?
Este cabo submarino será utilizado para serviços. Nuvem e negócios digitais. Além de ações de ciência, tecnologia e educação ao longo dos próximos 25 anos. Sem contar que, elimina a necessidade dos dados trocados com os países Europeus passarem pelos Estados Unidos.
Bem como devido a conexão direta entre a America do Sul e a Europa, a promessa é que a latência também caia em até 50%. Ou seja, o tempo que os dados levam para irem de um ponto a outro será bem menor. Em outras palavras, mais capacidade de banda e um tempo de resposta menor.
Segundo informações obtidas diretamente do site da EllaLink, esse novo corredor de dados diretos da Europa para a América Latina em um único salto óptico através do Atlântico Sul, garantirá velocidades iniciais de 72 Tbps. Isso será feito por meio de quatro pares de fibras diretas.
>> Internet: Serviço de primeira necessidade <<
E o que muda para nós com este novo cabo submarino
Como anunciado, este caminho direto entre Brasil e Europa permitirá muito mais fluxo de dados em com uma latência até 50% menor. O que significa mais velocidade de comunicação entre os dois continentes e também mais banda. E além disso, a ligação dos dois continentes sem precisar passar pelos Estados Unidos.
Embora as notícias e reportagens sobre esse novo cabo submarino não deixem claro os impactos sobre nós, consumidores domésticos, é de se esperar que tenhamos ganhos também. Já que clientes corporativos e negócios digitais de grande porte passarão a utilizar essa nova rota. E assim, o “caminho atual” deverá ficar menos congestionado.
Só para ilustrar. Fazendo uma analogia com uma BR na qual grandes caminhões são redirecionados para uma estrada auxiliar, quem ficar na rota original terá um transito menos congestionado. Portanto menos consumidores corporativos usando a mesma rede doméstica, mais velocidade nesta para os consumidores domésticos.
Pois como já escrevi neste espaço, a Internet hoje não é mais uma opção de serviço a mais nos lares. Passou a ser um serviço de primeira necessidade. https://notisul.com.br/colunistas/tecnologia-e-educacao-fernando-darci-pitt/internet-servico-de-primeira-necessidade/
Leia mais notícias sobre o Cabo Submarino diretamente no site da Ella.Link em: https://ella.link/news/press-release/
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