#26 – Aulas presenciais em 2021?
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Não é novidade para ninguém as inúmeras restrições impostas pela pandemia neste ano de 2020. Inclusive e principalmente para o setor da educação. Neste sentido a proibição das aulas presenciais só não afetaram mais o aprendizado de milhões de alunos graças a disponibilidade de aplicativos tecnológicos.
Paralelo a isso, no início do ano o Ministério da Educação (MEC), Conselho Nacional de Educação (CNE), juntamente com secretarias estaduais e municipais de educação, deram as respostas mínimas necessárias. Entre elas, em caráter excepcional foi dispensada as instituições de Educação Superior e de Ensino Fundamental e Ensino Médio da observância ao mínimo de dias de efetivo trabalho acadêmico / escolar. Ao mesmo tempo, foram dispensadas as instituições escolares de Educação Infantil do cumprimento tanto dos dias letivos quanto da carga horária mínima.
A carga horária mínima segundo a resolução pode ser atendida como:
- Reposição da carga horária em modo presencial quando finalizar a pandemia;
- Computar a carga horária de atividades pedagógicas não presenciais, enquanto persistir a pandemia;
- Computo da carga horária de atividades não presenciais, seja com o uso ou não de tecnologias digitais.
Embora muitas famílias e alunos tenham expectativas de retorno das aulas presenciais em 2021 com base nas muitas pesquisas com resultados satisfatórios que começam a ser publicadas nos últimos meses, especialmente no que se refere a criação de uma vacina contra o vírus. Contudo, ao que tudo indica adentraremos 2021 com a pandemia impactando toda a população mundial por mais alguns meses, pelo menos.
Retorno às aulas presenciais em 2021?
Neste sentido, o CNE aprovou no último dia 06 de outubro de 2020 nova nova resolução permitindo o ensino remoto até dezembro de 2021. Contudo, há indícios da intenção d MEC de não homologar esta decisão do CNE. A intensão do Governo Federal é estimular a volta das aulas presencial nas escolas. o Conselho tem autonomia para definir temas relacionados à educação, mas esses atos precisam ser homologados pelo MEC.
Caso essa homologação não ocorra, estados e municípios ficarão sem diretrizes oficiais tanto para as escolas públicas quanto particulares.
Mesmo considerando uma possível redução do número de novos casos positivos, ainda assim 2021 será necessário cumprir uma série de protocolos. Dentre eles o distanciamento social. Assim, na maioria das escolas, especialmente as públicas, será muito difícil trazer todos os alunos ao mesmo tempo e ainda cumprir as regras sanitárias ainda vigentes.
Quanto aos motivos da possível não homologação, possivelmente é devido as críticas do governo federal em relação as medidas de distanciamento social e fechamento das escolas.
Muitas famílias concordam com esta posição e há meses exigem o retorno das aulas presenciais para seus filhos. Seja por não ter com quem deixá-los, ou para garantir o aprendizado. Ao mesmo tempo, há pais que não cogitam de forma alguma levarem seus filhos para aulas presenciais até que haja uma cura para a “doença”.
E agora?
Assim, considerando que muito provavelmente iremos começar 2021 ainda sob influência da pandemia, ao mesmo tempo que há a necessidade e o desejo de reabrir as escolas, por que não encontrar um caminho intermediário?
Quem defende a reabertura imediata das escolas para todos os públicos, tem argumentos válidos e deveriam ser respeitados. Já quem não quer submeter seus filhos a riscos, também possuem seus fundamentos.
Deste modo, considerando o cenário da necessidade de reabertura irrestrita das escolas e também da manutenção do distanciamento social, uma solução seria a educação híbrida e turmas mistas.
Ou seja, o Governo Federal e os órgãos competentes deveriam garantir o acesso presencial e à distância, ao mesmo tempo. Nem “8” nem “80”. Sem extremos.
E você? Espera que o retorno das aulas presenciais ocorra o mais breve possível? Ou ainda tem insegurança em relação a isso? Deixe seu comentário.
Texto publicado originalmente no Portal LerÚnica www.lerunica.com.br e Portal 49 www.portal49.com.br
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