De uma hora para outra todo o planeta parou. Fronteiras foram fechadas. Comércio e indústrias passaram a ter restrição de funcionamento. Analogamente, outros serviços também foram suspensos ou submetidos a severas restrições, como no caso do ensino presencial. A UNESCO estima que no auge das medidas de distanciamento social ou mesmo lockdown, em todo o mundo mais de 1,5 bilhões de estudantes ficaram impedidos de frequentar suas escolas.

O que era eminente se tornou evidente. Pois, embora o uso de tecnologias educacionais venha se consolidando em muitas escolas, na grande maioria ainda está muito longe de entrar. Ou melhor, estava. Isto é, seja por falta de políticas públicas estruturadas, de infraestrutura, de condições financeiras dos entes envolvidos, ou mesmo de restrições de cunho meramente ideológico, a verdade é que a grande maioria das escolas brasileiras ainda são totalmente “analógicas”.

Ensino Médio SESI SENAI um caso de sucesso

Mesmo com todas estas restrições de mobilidade, aqui mesmo na cidade azul temos um exemplo que foi capaz de superar estes obstáculos. O Ensino Médio SESI SENAI está conseguindo manter regularmente suas aulas via plataformas digitais.

Primeiramente é importante destacar que esta transformação digital não começou agora, e sim, há anos. Portanto, o que se vê hoje é somente o resultado de muito tempo de trabalho e dedicação. Tanto escola quanto professores se engajaram nesta causa e não mediram esforços para fazer da tecnologia uma aliada em sala de aula. Não uma vilã.

Enquanto em muitas escolas o uso do celular e outros dispositivos mobiles eram proibidos em sala, no SESI SENAI  são utilizados como ferramentas de estudo. A internet na escola, dentro do possível, sempre esteve disponível e com o mínimo de filtros aplicados.  Somado a isso, a aquisição de chromebooks e a adesão à plataforma do G Suite for Education do Google, foram outros diferenciais.

Professores SESI SENAI, os verdadeiros protagonistas

Contudo, de nada adiantaria toda tecnologia do mundo disponível se não fosse bem utilizada. Neste ponto, o grande destaque são para os professores que desde o início do projeto se engajaram. E o mais importante, têm conseguido magistralmente conduzir o uso das tecnologias em sala de aula para fim educacionais. É o professor que tem a liberdade de definir quando, qual, e porque irá utilizar uma ou outra estratégia de ensino digital.

Para que isso aconteça com êxito, todos os docentes e alunos dispõem de uma conta na plataforma G Suite for Education do Google. A partir dela, eles têm acesso a e-mail, armazenamento de arquivos em nuvem (Drive), a possibilidade de edição e compartilhamento de documentos e planilhas online.

Estes aplicativos e outros, são utilizados de forma integrada a outro serviço que é o Google Classroom. Ou seja, a sala de aula digital, onde materiais e atividades são disponibilizados ao mesmo tempo que a resolução destes também ocorrem por lá. Mas em tempos de pandemia, estes serviços não servem apenas como repositório de conteúdo de forma assíncrona, mas também, para manter as turmas reunidas normalmente durante o horário das aulas pelas reuniões síncronas. Para isso, o Google Meet (reuniões) é a ferramenta mais utilizada pois permite a criação de sala virtuais em que todos os alunos possam interagir entre si e com o professor normalmente. A única diferença que o que antes era presencial agora é digital.

Por fim, é importante registrar que a grande mudança para transformar uma educação “analógica” em “hibrida” é a cultural. E depende do engajamento de todos os envolvidos.

Veja o que diz o aluno do 2º ano do Ensino Médio SESI SENAI de Tubarão Álvaro E. G. Ferreira:  “Comparando à experiência de amigos em outras escolas, o SESI SENAI tem sido uma das que melhor manteve o ritmo de aulas e avaliações mesmo que pelas plataformas digitais”.

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