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16 de maio de 2019Na última semana foram divulgados mais dados sobre a população desocupada no Brasil, sendo que o número de desempregados subiu para mais de 13,4 milhões de pessoas, frente a uma população de 91,9 milhões de trabalhadores empregados. Há ainda um outro dado também muito preocupante que é a taxa de subutilizados, que são todos aqueles que estão desempregados, que trabalham menos do que poderiam, os que não procuraram emprego mesmo estando aptos, ou que procuraram e não estavam qualificados para tal, esta taxa revela uma população de mais de 28,3 milhões de trabalhadores que não “estão sendo plenamente aproveitados”, um recorde negativo para o indicador. No Brasil, de todos os setores os que mais tiveram vagas ceifadas foram o comércio, seguido pela agropecuária e construção civil.
Infelizmente aqui na região não foi diferente, e o saldo de empregos também ficou negativo, em Tubarão foram 548 postos de trabalho eliminados em março.
Como recorrentemente temos abordado nesta coluna, a evolução da tecnologia em velocidade nunca antes presenciada pela humanidade tem grande parcela de “responsabilidade” neste cenário. Ou seja, se a “crise econômica” e principalmente a “crise política” (forçosamente criada pelas várias correntes partidárias interessadas somente no poder e não na Nação), cessassem como um “passe de mágica”, mesmo assim ainda restariam um numeroso exército de desempregados. E por que isso? Muito simples: muitas atividades que antes eram feitas por uma pessoa hoje estão sendo automatizadas, seja por um robô físico ou virtual.
Na contramão deste cenário, frequentemente estamos reunidos com empresários da região e também de outros estados, e nestas conversas parece que na verdade estamos mesmo é em outro pais, ou até mesmo em outro planeta. Porque se de um lado há milhões de pessoas desempregadas ou subempregadas, do outro há milhares de vagas que há tempos não são preenchidas, vagas estas na sua maioria com salários acima da média e com boas perspectivas de carreira.
E então vem a pergunta de “1 bilhão de dólares”: Onde está o “erro”?
Acontece o que já escrevemos aqui em outras oportunidades, e certamente voltaremos a revisitar o tema muitas outras vezes ainda, é que a grande maioria absoluta dos atuais desempregados ou subempregados não estão qualificados para as vagas que estão sendo ofertadas, e o pior, por algum motivo não estão buscando a qualificação necessária.
Vejam o exemplo da área da Tecnologia da Informação, setor este que só aqui em Tubarão e região, por meio de um levantamento rápido já são identificadas mais de 100 vagas abertas há algum tempo e com perspectivas de abertura de muitas outras, e não há um contingente de trabalhadores qualificados em número suficiente para assumi-las na mesma velocidade em que estão sendo abertas.
Alguns poderiam estar pensando: mas como me preparar para estas novas oportunidades?
O primeiro passo é garantir a formação na educação básica (ensino fundamental e médio), e posteriormente buscar uma formação complementar em uma instituição de ensino profissionalizante e/ou de graduação, ou ainda por meio de cursos rápidos de curta duração. Na cidade são várias as opções, que estão disponíveis tanto em instituições particulares quanto públicas, ou mesmo nas incontáveis opções disponíveis na internet em cursos online.
Por fim, o recado para nossos Jovens e seus Pais:
O “mundo” tem mudado muito rapidamente e podemos visualizar as consequências com dois vieses, o de desespero total ou de oportunidade. E para aqueles que querem navegar por águas de um “oceano azul”, indiscutivelmente há a necessidade de formação e qualificação para estas novas oportunidades, que são muitas.
Vamos para a ação! Deixe um pouco de lado a sua vida “virtual”, de jogos e de mídias sociais, para se dedicar ao seu futuro “REAL”.
“Bora” estudar!
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